quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mensagem




ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa?
Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes."
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!

Marines Delazeri
L. Nossa Senhora da Saúde

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mensagem:



- PARTILHAR, PERDOAR, ACOLHER
A vida em comunidade requer de nós crescer um pouco a cada dia. Requer primeiramente que conheçamos nossos limites e os limites dos outros. Só com esse conhecimento recíproco é que poderemos caminhar juntos. E, por meio do nosso testemunho, construir um mundo de paz e esperança. Assim é que acolhemos o Salvador em nossas vidas.
É preciso acolher aquele que caminha conosco, partilhar e perdoar. Em comunidade, gloriar-nos na missão realizar juntos. Compreender que quem faz tudo acontecer não são nossos talentos pessoais, mas o próprio Pai, que dá a cada um talento e realizar tudo em todos. Nada pertence a um, a outro, a este ou aquele, mas ao Criador, dispensador de todos os dons. As ações só ganham sentido no todo, não na individualidade.
Temos que sempre se partilhando, perdoando e acolhendo no qual se dá em meio às relações familiares, de trabalho, comunitárias... Nesta dinâmica o reino acontece: quando partilhamos o que somos e temos; quando perdoamos as ofensas e respeitamos as diferenças; quando acolhemos os outros sem restrições, porque ninguém caminha sozinho.

Jovani M. Calegari
L. Santa Bárbara

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Entrega Oficial da Bandeira dos 30 anos da PJSC para o Prefeito de Ouro-SC

Da esquerda para direita: Taynara Xavier Alves do Amaral, Vítor João Faccin e Dábila Cristina do Amaral.

Na tarde de hoje, 17, representantes da Pastoral da Juventude da Paróquia São Paulo Apóstolo, realizaram a entrega oficial da Bandeira que registra os nomes dos jovens participantes da Celebração dos 30 anos da Pastoral da Juventude de Santa Catarina, ao atual prefeito do Munício de Ouro, cidade que acolheu a juventude em novembro de 2012. 

Essa bandeira, certamente, será levantada várias vezes pelas mãos do Prefeito e Parceiro da Juventude, Vitor João Faccin!

A memória dos 30 anos se faz presente e é considerada marco histórico para o município que acolheu a 
juventude de toda essa grande região! #PjeuAcredito

Paz e Bem!



terça-feira, 16 de abril de 2013

DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL



DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL



“Todas as vezes que fizestes isso a um desses mais pequenos (...) foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40)

O Brasil enfrenta uma onda generalizada de violências sob os mais variados aspectos e pontos de vista. São violências que vão desde a negação ou privação dos direitos básicos à vida até àquelas que geram insegurança, apreensão, medo. 
Campanhas equivocadas criminalizam crianças, adolescentes e jovens como principais responsáveis dessas ações violentas, quando na verdade, frequentemente, os maiores culpados ficam totalmente impunes. 

Os atos violentos, os crimes, o narcotráfico, envolvendo-os, a cada dia, em sua perversa trama, tiram-lhes as possibilidades de plena realização e os afastam de sua cidadania. 

Neste contexto, o Senado volta a discutir a redução da maioridade penal com argumentos que poderiam ser usados também para idades menores ainda, como se esta fosse a solução para a diminuição da violência e da impunidade. A realidade revela que crianças, adolescentes e jovens são vítimas da violência. Muitas vezes são conduzidos aos caminhos da criminalidade por adultos inescrupulosos. 
A CNBB entende que a proposta de redução da maioridade penal não soluciona o problema.

Importa ir a suas verdadeiras causas, que se encontram, sobretudo, na desagregação familiar, na falta de oportunidades, nas desigualdades sociais, na insuficiência de políticas públicas sociais, na perda dos valores éticos e religiosos, na banalização da vida e no recrutamento feito pelo narcotráfico. 

Reafirma a CNBB que a redução da maioridade penal violenta e penaliza ainda mais adolescentes, sobretudo os mais pobres, negros, moradores de periferias.
Persistir nesse caminho seria ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional - Constituição Federal, art. 228¬ - além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instrumentos que demandam proteção especial para menores de 18 anos.

Crianças, adolescentes e jovens precisam ser reconhecidos como sujeitos na sociedade e, portanto, merecedores de cuidado, respeito, acolhida e principalmente oportunidades.

A Igreja no Brasil conclama os poderes públicos – Executivo, Legislativo e Judiciário – bem como a sociedade civil a debater o assunto. Urge a busca de soluções focadas nas políticas públicas que efetivem melhores condições de vida para todos, na implementação de medidas sócio-educativas previstas no ECA e no desenvolvimento de uma política nacional de combate ao narcotráfico, penalizando com maior rigor a manipulação e o aliciamento de crianças, adolescentes e jovens pelo crime organizado.

A Igreja Católica, através de suas comunidades eclesiais, pastorais, movimentos e entidades sociais, desenvolve projetos sócio-educativos, profissionalizantes, de recuperação de dependentes químicos e de atendimento a adolescentes autores de ato infracional, obtendo resultados que indicam à sociedade caminhos a partir de ações educativas e não punitivas. 

A CNBB se une a todos os brasileiros que trabalham para que se cumpra a premissa básica da Constituição Federal, art. 227: “CRIANÇA E ADOLESCENTE PRIORIDADE ABSOLUTA” e reafirma sua posição contrária à redução da maioridade penal.

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL 
47ª Assembléia Geral
Itaici – Indaiatuba - SP, 22 de abril a 1º de maio de 2009

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Semana da Cidadania: Não a Redução da Maioridade Penal!


Ontem, domingo (14), iniciou a Semana da Cidadania.
Esse ano o tema refere-se a posição contrária da Pastoral da Juventude em relação a Maioridade Penal, "Vidas pela Vida, Pastorais da Juventude Contra a Redução da Maioridade Penal".

É importante que nós, enquanto jovens reflexivos, possamos estudar afinco essa proposta, para então, entendê-lá e internalizar e, posteriormente, externalizar argumentos consistentes, fundamentados e relevantes que defendam nossa posição!
Segundo Vinícios Bocato, (em artigo), "Os debates estão sendo feitos quase sempre em cima dos efeitos da violência, não de suas causas, desviando o foco das reais origens do problema." O verdadeiro desafio não é só combater a redução, que por si só já é inconstitucional, pois vai contra a cláusula pétrea (imutável) da constituição de 88.
O que deveras trará frutos, é irmos no âmago do problema: a ineficiência no cumprimento dos Direitos Básicos das nossas Crianças e Adolescentes, em especial aos marginalizados e esquecidos pelo sistema. Discutir sobre esses aspectos expressamente negativos, talvez crie um importante elo de Comprometimento! (não esqueçamos que a PJ defende preferencialmente a vida dos Pobres, que são comumente apontados/rotulados como principais agressores/assassinos)

Outro marco importante para a Juventude, que merece nossa atenção, é a aprovação do Estatuto da Juventude que tramita pelo congresso. Com o compromisso assumido pelo presidente da Casa e pelos líderes partidários, o Senado Federal deve votar o Estatuto da Juventude amanhã, terça-feira (16). Diariamente há notícias perpassando páginas on-line, para atualizar-nos, portanto, tornemos nossas fontes referências confiáveis e não sensacionalistas como algumas (se não todas) emissoras de TV, ou então ativemos o "Filtro".

Abramos os olhos!
Sejamos sensíveis aos sinais!
A Juventude vem sendo provocada o tempo todo a emitir sua opinião, portanto, não nos calemos!
Cada vez aumenta mais a necessidade de sermos reflexivos, críticos, atuantes, OUSADOS.
É preciso sair do senso-comum e pensar com cientificidade, com capacidade cognitiva, fomos vítimas da má educação de nossa região (e todo país) por muito tempo, entretanto, atualmente dispomos de muitas oportunidades e espaços (a internet, por exemplo) para descobrirmos verdades e percebermos que o sistema não pode mais nos cegar!
Vamos ousar gritar pelas vidas das Juventudes.

A semana da cidadania finda no dia 21, próximo domingo. Mas as atividades são incessantes, ou seja, nossa participação deve ser contínua, constante e significativa para efetivarmos a nossa Cidadania!

Todavia a prática é muito mais radicalista que qualquer mera vontade de fazer a diferença.

Se você, membro da Pastoral da Juventude, leu o texto até aqui, é por que há um resquício de interesse. Minha pergunta é: O que está sendo feito nos Grupos de Jovens e/ou na Comunidade para viver a Semana Da Cidadania?
Partilhe suas ações conosco!
#TamoJunto #aPJmeRepresenta #PjeuAcredito #NaoaReducao 

Paz e Bem!
Taynara X. A. do Amaral
Coord. EAPJ

sábado, 13 de abril de 2013

Reflexão sobre a Semana da Cidadania, por Uilian Dalpiaz


Amanhã começa a Semana da Cidadania - de 14 a 21 de abril - somos convidados/as a conversar, refletir, rezar, celebrar nos mais diversos espaços (grupos de jovens, escolas, comunidades, grupos de reflexão, de coordenação, de estudos, etc) todos os anos sobre um tema específico. Este ano, de modo especial a respeito da redução da maioridade penal. 

É um assunto que, por vezes, gera desconforto e sim, é polêmico. Muitos/as na sociedade, aliciados/as pela mídia e em grande parte por falta de acúmulo e debate cai no senso comum de estigmatizar e estimular ainda mais a violência e duras repressões contra o "problema". É comum ouvir alguém dizer quando indagado/a ao assunto: "Tem de matar tudo, tem de prender, bandido bom é bandido morto", dentre outros clichês. São medidas paliativas.

Ao contrário de que alguns, ao seu bel-prazer, querem maquilar, a Igreja jamais se posiciona contra as penas. Se alguém cometeu crimes, deve cumprir, de acordo com a lei, e, dignamente, respeitado/a enquanto sua condição humana. Entretanto, é importante lembrar e procurar "imitar" a pedagogia de Jesus. Qual o caminho para ressocializar? O primeiro passo é ajudar nossos irmãos/ãs a reconhecer as falhas (cf. Jo 8, 11). Sim, não é fácil ser coerente ao que lemos no Evangelho com a prática, mas é necessário e nosso dever. O perdão é dádiva maior dos cristãos/ãs. Jesus nos lembra do ato de perdoar como um ato sublime (cf. Mt 18, 21-22), exercício em que devemos tomar consciência colocá-lo em prática.

Da mesma forma, a partir do aparente custoso gesto do perdão, somos chamados/as a comprometermo-nos com nossos/as irmãos/ãs e com o próprio Cristo (cf. Mt 25, 39), em vez de "matarmos todos" como exacerba o perene discurso da indiferença. Como testemunhas fiéis, temos tantos trabalhos muito menos espetacularizados e/ou pujantes nos espaços e veículos de comunicação. São irmãos e irmãs comprometidos/as e engajados/as na Pastoral Carcerária, nas Comissões de Direitos Humanos e em tantos espaços que se comprometem e atendem nossos irmãos/ãs encarcerados/as, tantas vezes trabalhos bem menos pomposos e tanto mais discretos e feitos com a humildade em servir.

A Semana da Cidadania, proposta pelas Pastorais da Juventude no Brasil querem gerar esse debate e nos alertar a tudo isso, no comprometimento com esses irmãos/ãs, e, sobretudo, na defesa da vida da juventude. Defesa que vem pela mudança das estruturas. Prender, punir, executar não resolve o problema e muito menos é atitude de quem se diz discípulo/a de Jesus Cristo. É preciso coragem e buscar a cada dia melhores condições de educação, de trabalho, emprego, saúde, lazer, cultura, enfim direitos básicos que não são ou minimamente são assegurados aos/as nossos/as jovens. 

Da mesma forma é preciso coerência entre nossas palavras e nossos atos e saber optar pela vida, pela compaixão e coragem, que não tem medo do conflito e com o compromisso de transformação, este, que vem do amor (cf. Jo 15, 12-14), mas não cabe a nós "escolher" a um ou outro e sim ter o amor como prática e gesto concreto de vida, sem distinção, pois somos todos/as filhos e filhas do mesmo Pai.

Que a Semana da Cidadania seja tempo fecundo de semear vida e amor!



Uilian Dalpiaz

Secretário Regional da Pastoral da Juventude de SC
 (Fonte)

Pastorais da Juventude lançam cartaz e subsídio para a Semana da Cidadania 2013


Foto: Pastorais da Juventude lançam cartaz e subsídio para a Semana da Cidadania 2013

Atividade debaterá durante o mês de abril a redução da maioridade penal.

A Semana da Cidadania (SdC) ocorre todos os anos, desde 1996 durante os dias 14 a 21 de abril e enfatiza a dimensão sociopolítica como parte do processo de formação integral promovido pelas Pastorais da Juventude do Brasil (PJ, PJE, PJMP e PJR), juntamente com os Centros e Institutos de Juventude, sendo uma de suas três Atividades Permanentes e atividade oficial da Igreja no Brasil. 

Materiais
Para fazer download dos materiais da Semana da Cidadania, basta acesso os links abaixo:
• Subsidio: http://migre.me/dZBGW 
• Cartaz: http://migre.me/dZBJy 
• Banner: http://migre.me/dZBKw

Atividade debaterá durante o mês de abril a redução da maioridade penal.

A Semana da Cidadania (SdC) ocorre todos os anos, desde 1996 durante os dias 14 a 21 de abril e enfatiza a dimensão sociopolítica como parte do processo de formação integral promovido pelas Pastorais da Juventude do Brasil (PJ, PJE, PJMP e PJR), juntamente com os Centros e Institutos de Juventude, sendo uma de suas três Atividades Permanentes e atividade oficial da Igreja no Brasil.

Materiais
Para fazer download dos materiais da Semana da Cidadania, basta acesso os links abaixo:
• Subsidio: http://migre.me/dZBGW
• Cartaz: http://migre.me/dZBJy
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